sábado, 28 de junho de 2008

Creche na cidade de Prato-Itália






A Câmara Municipal de Prato (próximo da cidade de Florença) lançou um concurso público aberto a arquitectos profissionalmente qualificados de países da Comunidade Europeia que visava escolher dois projectos preliminares para duas creches a localizar em duas zonas distintas da cidade (Ponzano e Galcetello). Foram recepcionados 212 propostas, 136 para a zona de Galcetello e 76 para a zona de Ponzano. O júri foi presidido pelo arquitecto Herman Hertzberger. André Rocha e António Ildefonso alcançaram o terceiro prémio para o terreno em Ponzano.


links:
http://www.comune.prato.it/gocivic/?act=f&fid=2342
http://www.archiportale.com/News/schedanews.asp?idDoc=12089&IDCAT=37

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Caos



"ausência de alinhamentos; fraca inserção de tecido construído na encosta verde destruindo irreversivelmente a mesma; tratamento do espaço público cumprindo apenas a legislação urbana; inexistência de uma coerência formal e conceptual entre os vários empreendimentos.."

domingo, 22 de junho de 2008

Fundação Iberê Camargo






Foi recentemente inaugurada a Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre no Brasil do arquitecto português Álvaro Siza. É sem dúvida uma obra de referência na arquitectura contemporânea de um arquitecto que soube reinventar-se dentro de uma carreira e uma "doutrina" muito própria e que conta já meio século. É o primeiro edifício do arquitecto a ser construído em território brasileiro e tem como finalidade albergar obras do pintor gaúcho Iberê Camargo. Ainda em construção recebeu o prémio "Leão de Ouro" na Bienal de Veneza de 2002. Obra que redesenha a encosta verde através de um jogo formal que remete para uma escola brasileira de arquitectura alicerçada em nomes como Oscar Niemeyer ou Lina Bo Bardi. A obra está concluída e apesar de marcar uma nova e estimulante etapa na obra de Siza não deixa de ser facilmente identificável.

fotos: Fernando Guerra
www.ultimasreportagens.com

sábado, 14 de junho de 2008

Café





Ao vasculhar fotos de família encontrei esta lindíssima foto do princípio da década de 70 retratando a rua do Postigo com o extinto Café Guerra como remate. Contraponho uma foto actual. Para além das evidentes mudanças em todo o ambiente social, de uma certa vida em sociedade que fervilhava no seio do centro histórico, procurarei analisar algumas transformações urbanísticas.

A primeira situação refere-se à forma publicitária. Era vulgar, em meados do século passado, publicitar os estabelecimentos através da pintura no próprio reboco através de um lettering ao gosto da época (tal como acontece com o Restaurante Catrina no Passeio 25 de Abril). Assistimos na última década a alguma indiferença em relação ao "apagar” desta memória. Anteriormente a esta última remodelação, em meados dos anos 90, já o lettering havia sido coberto de tinta para passar a chamar-se “Café Snack-Bar Ideal” através de um anúncio luminoso procurando esconder qualquer memória que remetesse para uma tradição de tasca popular. Desta forma elogio a forma como aconteceu a remodelação do prédio da antiga “Casa Pimenta” no Largo da Matriz que conservou o lettering original apesar da permanência de uma outra actividade.

O outro aspecto que ressalta é a utilização de um diferente sistema de caixilharia e adição de guarda de ferro, através de portadas duplas de vidro único e não o sistema de guilhotina desvirtuando o desenho da fachada. Isto não seria gravoso se a Rua da Matriz e Rua do Postigo não fossem tão fortemente caracterizadas pela unidade no desenho varandas e no desenho de janelas em guilhotina em pequenas quadrículas de vidro.

domingo, 8 de junho de 2008

Terceiros


Convento e Museu dos Terceiros - Princípio da década de 70 do séc.XX

domingo, 1 de junho de 2008

Santo Ovídio




O miradouro de Santo Ovídio, onde podemos observar em plenitude o concelho de Ponte de Lima a perder-se no horizonte continua, apesar dos esforços de requalificação, com a criação de um parque de merendas e melhores acessos, aquém das suas potencialidades. Este miradouro, apesar de ter características diferentes do miradouro do Monte da Madalena pela escala, vegetação, rudeza e topografia mais acidentada, é daqui que podemos, em minha opinião, obter a melhor panorâmica.
Ao longo da sua história nunca recebeu o mesmo tratamento depositado no Monte da Madalena. Foi utilizado como base de antenas várias e onde nem a capela escapa. As condições para a uma subida confortável estão criadas assim como a boa sinalização de que goza (na confluência de vias de acesso à vila). Contendo vários motivos de interesse patrimonial e imaterial como a antiquíssima capela, castros, sepulturas, as festas anuais e obviamente a vista, talvez esteja na altura de Arcozelo apostar num parque-miradouro que possa retirar o seu verdadeiro potencial. Como é difícil fixar o visitante apenas através das vistas, torna-se essencial a criação de condições através da oferta de um pequeno equipamento (bar/restaurante panorâmico, etc.), tratamento do espaço exterior enquadrando o núcleo da capela de forma mais equilibrada e sobretudo a deslocalização ou suavização do impacto das antenas.