”A crónica, por assim dizer, continua a olhar para a obra avulsa como um “ miserável remendão “e que para ali lançaram, frente ao Rio Lima; e que não consegue esconder a erosão e lástima que se vê nas suas margens. (...) Colocaram no corredor em pedra –delimita o espaço do jardinzeco – virado para as margens do rio: mais de uma centena de lâmpadas e, por assim dizer, inúteis, alumiam para onde? Quem olhar a vila, do meio da Ponte Medieval, leva com aquela luz nos olhos – parecem faróis de automóvel. Querem uma sugestão – e não pagam nada: comecem a cortar a luz naquele espaço virado para o rio... e nunca mais a liguem! E assim Ponte de Lima começa por dar um bom exemplo de poupança."
Amândio Sousa Dantas
Jornal Alto Minho 18-11-10
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
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1 comentário:
Definitivamente, parece que a edilidade não sabe o que fazer com o centro histórico da vila limiana. Trata-se de uma temática que, naturalmente, não é do domínio dos políticos mas, ao menos, deveria existir o bom senso de criar um debate público e, sobretudo, auscultar os historiadores de arte, os arquitectos paisagistas e, de um modo geral, os especialistas em património. Assim, as decisões poderiam ser mais acertadas e Ponte de Lima só teria a ganhar com isso. E em nada diminuiria o mérito dos autarcas. Antes pelo contrário!
Carlos Gomes
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