Realizar-se-á nos próximos dias 2, 3 e 4 de Julho a Peça de teatro "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente no areal de Ponte de Lima, junto à ponte medieval. Promovido pela Associação Cultural "Unhas do Diabo" e encenação de Dantas Lima.
The Kanguru Projectsão uma banda de indie/rock oriunda de Ponte de Lima, Viana do Castelo. Lançaram o seu primeiro albúm em janeiro de 2009, edição de autor, o qual se intitula Knock Out.
Ainda em 2009, em Novembro estiveram nos UltraSoundStudios em Braga a gravar o seu segundo albúm. Este albúm foi produzido pelo Pedro Mendes (Heavenwood) e pelo Daniel Cardoso (Heavenwood/Slamo/Head Control System). O Album conta ainda com a participação do próprio Daniel Cardoso na voz, no tema Street Riot e do Ronaldo Fonseca (Peixe:Avião) no tema Uncle Sam Doesn't Want You (disponível no myspace da banda).
Com influências de White Stripes, X-Wife ou Kings of Leon, têm-se imposto de forma galopante no circuito nacional. E não seria de esperar outro desenvolvimento dada a qualidade demonstrada em tão curto espaço temporal.Neste momento encontram-se em votação em conjunto com outras bandas emergentes nacionais visando a participação na edição 2010 do Optimus Alive.
O escritor António Manuel Couto Viana morreu esta tarde aos 87 anos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse à Lusa fonte próxima da família.
O escritor, que residia há cerca de dez anos na Casa do Artista, em Lisboa, foi internado naquele hospital “nos últimos dias, devido a problemas num pé que se agravaram, vindo a falecer”, disse a mesma fonte.O último livro de António Manuel Couto Viana, poeta, contista, ensaísta, actor, dramaturgo, encenador e figurinista, foi a poesia de “Ainda não”, com poemas autobiográficos, lançado em Abril.
O volume de contos pícaros com o título “O que é que eu tenho Maria Arnalda?” foi editado em Setembro de 2009.Em tempos mestre de cena do Teatro S. Carlos, Couto Viana pertenceu ao grupo Távola Redonda e esteve ligado à formação de companhias de teatro, designadamente o grupo Gerifalto e o Teatro da Mocidade.Por intermédio de David Mourão-Ferreira estreou-se como actor e figurinista em 1946 no Teatro Estúdio do Salitre, em Lisboa, mas já anteriormente tinha dado os primeiros passos no teatro de família, o Sá de Miranda, em Viana do Castelo, cidade onde nasceu.
Em 1948, estreou-se na poesia com o livro “O avestruz lírico”, tendo desde então publicado vários títulos.Entre 1950 e 1954 dirigiu, com David Mourão-Ferreira, Luiz de Macedo e Alberto de Lacerda, os cadernos de poesia Távola Redonda, e mais tarde a revista cultural Graal, tendo ainda feito parte da redação da revista Tempo Presente (1959-1961).Couto Viana integrou também a direcção do Teatro de Ensaio (Teatro Monumental) e da Companhia Nacional de Teatro.Encenou óperas para o Círculo Portuense de Ópera e Companhia Portuguesa de Ópera e foi orientador artístico da Oficina de Teatro da Universidade de Coimbra.
A Banda da Grã Cruz de Mérito, Grão-Cruz da Falange Galega, Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique e a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de Viana do Castelo foram algumas das condecorações que o escritor recebeu ao longo da vida.
Ao longo da sua carreira foi distinguido com vários prémios literários, entre os quais o Prémio Antero de Quental, Prémio Nacional de Poesia, Prémio Fundação Oriente e Prémio Academia das Ciências de Lisboa.Conselheiro do Conselho de Leitura da Fundação Gulbenkian, Couto Viana encontrava-se a escrever a história da Companhia Nacional de Teatro, de que foi empresário entre 1961 e 1967, disse à Lusa em Setembro de 2009.