The Kanguru Project são uma banda de indie/rock oriunda de Ponte de Lima, Viana do Castelo. Lançaram o seu primeiro albúm em janeiro de 2009, edição de autor, o qual se intitula Knock Out.
Ainda em 2009, em Novembro estiveram nos UltraSoundStudios em Braga a gravar o seu segundo albúm. Este albúm foi produzido pelo Pedro Mendes (Heavenwood) e pelo Daniel Cardoso (Heavenwood/Slamo/Head Control System). O Album conta ainda com a participação do próprio Daniel Cardoso na voz, no tema Street Riot e do Ronaldo Fonseca (Peixe:Avião) no tema Uncle Sam Doesn't Want You (disponível no myspace da banda).
Com influências de White Stripes, X-Wife ou Kings of Leon, têm-se imposto de forma galopante no circuito nacional. E não seria de esperar outro desenvolvimento dada a qualidade demonstrada em tão curto espaço temporal. Neste momento encontram-se em votação em conjunto com outras bandas emergentes nacionais visando a participação na edição 2010 do Optimus Alive.
O voto é do público. Basta clicarem neste link!
www.myspace.com/thekanguruproject
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Uma Felicidade Completa
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Citação
Amândio Sousa Dantas
Jornal Alto Minho 18-11-10
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Arquitectura desaparecida em Ponte de Lima (VIII)
Esta será das intervenções mais radicais efectuadas no centro histórico de Ponte de Lima e frequentemente esquecida pela população em geral. No entanto, após tomar conhecimento deste facto, é difícil não imaginar, a cada vez que atravessamos o Largo da Feira, que todos os prédios confrontantes têm um piso aterrado abaixo dos nossos pés. Até 1930 o Largo da Feira processava-se sensivelmente à cota do areal comunicando com o Largo de Camões através de uma estreita escada no paredão. A ponte relacionava-se proximamente com estas habitações e apresentava-se com mais dois arcos visíveis. É curioso o facto de que, até 1930, o passeio interligava-se directamente com a Avenida de S. João através da passagem sob os arcos da ponte (momento recuperado com a nova intervenção do areal, embora nesta última, a ponte medieval pareça um obstáculo no percurso e não uma das razões). O aparecimento do automóvel obrigou à necessidade de um desafogo na entrada da ponte medieval a partir do Largo de Camões. O rés-do-chão destas habitações viradas para o Largo da Feira eram regularmente fustigadas por cheias do rio Lima. A câmara municipal procedeu ao aterro de dois dos arcos da ponte e do piso térreo destas habitações, passando o Largo da Feira a funcionar nivelado com o Largo de Camões. Numa das fotos apresentadas as obras de aterro encontram-se já em execução. Constituía um momentos mais interessantes do casario do centro histórico, com os prédios a relacionarem-se de forma diversificada com as várias ruas. Um espaço urbano que processava-se a duas alturas simultaneamente. Após este aterro a frente da vila ganhou um paredão excessivo que quebrou a relação entre o Largo de Camões e o Areal, facto que ainda hoje se verifica.
planta e fotos: Ontem-Hoje, O Largo da Feira, Revista Arquivo Municipal de Ponte de Lima
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
A repetição de fórmulas
É frequente depararmo-nos com o sucesso de um determinado feito que colhe a aprovação generalizada do público. Tomadas de decisões ou obras felizes que nos enchem de confiança ilusória para repetir esta fórmula como garante de sucesso e conforto. No entanto, qualquer criativo apercebe-se rapidamente da perda de vigor que a exploração de um mesmo tema envolve. O ridículo apodera-se desse acto criativo ao ponto de descredibilizar o obra primeira.
É curiosa a percepção desta lógica de pensamento nas intervenções no centro histórico de Ponte de Lima. A aposta em soluções criativas e únicas que nos distinguiam perante outros munícipios foi colocada de lado para um enfoque em intervenções previamente testadas.
O caso mais pragmático será o da estatuária. O que era inicialmente um caso único que introduzia um carácter inusitado e de referência a um determinado local, transforma-se à quarta ou quinta repetição num ridiculo evento perceptível a qualquer turista.
O segundo caso será o ajardinamento do espaço público. Ponte de Lima fez um trabalho notável neste ponto, criando uma "escola" de jardineiros criativos e que têm sido excelentes embaixadores da vila. Na hora de intervir no areal a solução lógica assentou no seu ajardinamento à imagem do que acontece nos restantes jardins públicos. Soluções anunciadas como soluções de compromisso mas que inutilizam qualquer desejo de plano mais ambicioso.
O tema do areal nunca deveria ser o verde mais sim o branco, a cor tradicional deste espaço. O areal como espaço com características inusitadas num espaço urbano é uma oportunidade para introduzir variedade paisagística à vila para além do verde. A ponte medieval foi a primeira a acusar o excesso de desenho; monumento tradicionalmente assente num manto de areia que afirmava a sua leitura longitudinal.
Soluções difíceis como a resolução do areal (com ou sem autómoveis) exigiriam soluções únicas e criativas.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Auto da barca do Inferno
Realizar-se-á nos próximos dias 2, 3 e 4 de Julho a Peça de teatro "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente no areal de Ponte de Lima, junto à ponte medieval. Promovido pela Associação Cultural "Unhas do Diabo" e encenação de Dantas Lima.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
The Kanguru Project
quinta-feira, 10 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
Morreu António Manuel Couto Viana
O escritor António Manuel Couto Viana morreu esta tarde aos 87 anos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse à Lusa fonte próxima da família.
O escritor, que residia há cerca de dez anos na Casa do Artista, em Lisboa, foi internado naquele hospital “nos últimos dias, devido a problemas num pé que se agravaram, vindo a falecer”, disse a mesma fonte. O último livro de António Manuel Couto Viana, poeta, contista, ensaísta, actor, dramaturgo, encenador e figurinista, foi a poesia de “Ainda não”, com poemas autobiográficos, lançado em Abril.
O volume de contos pícaros com o título “O que é que eu tenho Maria Arnalda?” foi editado em Setembro de 2009. Em tempos mestre de cena do Teatro S. Carlos, Couto Viana pertenceu ao grupo Távola Redonda e esteve ligado à formação de companhias de teatro, designadamente o grupo Gerifalto e o Teatro da Mocidade. Por intermédio de David Mourão-Ferreira estreou-se como actor e figurinista em 1946 no Teatro Estúdio do Salitre, em Lisboa, mas já anteriormente tinha dado os primeiros passos no teatro de família, o Sá de Miranda, em Viana do Castelo, cidade onde nasceu.
Em 1948, estreou-se na poesia com o livro “O avestruz lírico”, tendo desde então publicado vários títulos. Entre 1950 e 1954 dirigiu, com David Mourão-Ferreira, Luiz de Macedo e Alberto de Lacerda, os cadernos de poesia Távola Redonda, e mais tarde a revista cultural Graal, tendo ainda feito parte da redação da revista Tempo Presente (1959-1961). Couto Viana integrou também a direcção do Teatro de Ensaio (Teatro Monumental) e da Companhia Nacional de Teatro. Encenou óperas para o Círculo Portuense de Ópera e Companhia Portuguesa de Ópera e foi orientador artístico da Oficina de Teatro da Universidade de Coimbra.
A Banda da Grã Cruz de Mérito, Grão-Cruz da Falange Galega, Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique e a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de Viana do Castelo foram algumas das condecorações que o escritor recebeu ao longo da vida.
Ao longo da sua carreira foi distinguido com vários prémios literários, entre os quais o Prémio Antero de Quental, Prémio Nacional de Poesia, Prémio Fundação Oriente e Prémio Academia das Ciências de Lisboa. Conselheiro do Conselho de Leitura da Fundação Gulbenkian, Couto Viana encontrava-se a escrever a história da Companhia Nacional de Teatro, de que foi empresário entre 1961 e 1967, disse à Lusa em Setembro de 2009.
Fonte: Público.pt
segunda-feira, 7 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Muralha
A aposta nos transportes não poluentes como as bicicletas e a criação de ciclovias é um sinal de desenvolvimento e progressismo nas urbes actuais. Ponte de Lima tem tido uma política exemplar neste tema. Porém, é incompreensível que se sacrifique um troço da pouca muralha do séc.XIV que nos resta para "cravar" um suporte de estacionamento para bicicletas.
sexta-feira, 12 de março de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
"El Viaje de Carol"
Cena do filme luso-espanhol "El Viaje de Carol" parcialmente filmado no Bairro de Além-da-Ponte em Ponte de Lima em 2001. (minuto 3.00)
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Comunidade Artística Limiana - 1ª edição online
Existem duas versões em pdf da CAL:
- uma com a máxima qualidade (70MB) já com os vídeos incluídos, mas apenas se pode ver fazendo o download:
https://docs.google.com/fileview?id=0B0puFDaDShzWOTgxZWZmZWMtOGFhYy00NzMzLTk1N2YtY2U5ZTAyMzBjNmZi&hlTgxZWZmZWMtO
- outra mais pequena (7MB) que pode ser vista no próprio site onde está alojada:
http://issuu.com/cal4990/docs/cal001?viewMode=presentation
Usem e abusem do zoom para lerem melhor e verem os desenhos mais de perto, e não se esqueçam que esta é uma edição interactiva.
Obrigado a quem se disponibilizou para a ajudar e a quem enviou trabalhos. Não é possível pôr tudo numa só edição, por isso terão que esperar pelo próximo mês.
Resta ainda dizer que poderá haver uma versão impressa que poderá ser consultada em alguns locais da vila, mas ainda não está nada confirmado.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Paisagens (II)
"A ausência não origina o esquecimento quando a amizade é verdadeira"
Postal: Arquivo Pedro Moreira Braga
domingo, 31 de janeiro de 2010
concursos públicos
Os concursos públicos têm essencialmente duas vantagens:
-Proporcionar variedade de propostas que introduzam ideias novas e criativas na resolução dos problemas;
- Capacidade de comparação das propostas e garantir a escolha da melhor das apresentadas a concurso.
Um exemplo que deveria generalizar-se em Ponte de Lima.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Casa Torreada dos Barbosa Aranha
A câmara Municipal de Ponte de Lima decidiu na reunião ordinária de 25 de Janeiro a aquisição deste imóvel cuja degradação tinha vindo a ser acelerada e cuja situação vinha sendo alertada em vários blogues limianos. Segundo a autarquia, este edifício será uma extensão dos serviços municipais que carecem de espaços qualificados.
albergues de montanha
Através do projecto "Casas de Abrigo - Terapias da Natureza" o munícipio tem apostado na revitalização de antigas escolas primárias desactivadas para turismo ligado à natureza. Uma óptima ideia que tem ganho expressão pelo território nacional e que, aliado às excelentes localizações que estas antigas escolas gozam sobre a paisagem, será seguramente uma ideia a ser repetida.
Segundo o Portal do Município:
Recentemente foram integradas nesta rede mais quatro casas de Abrigo, que resultaram da recuperação das escolas primárias de Rendufe e S. Mamede. Pela sua localização e integração no meio irão promover uma intensa interacção entre o visitante a natureza e o mundo rural.
A integração da escola de Rendufe e de S.Mamede, na rede de Casas de Abrigo do Serviço Área Protegida e a posterior criação de actividades de lazer em redor das mesmas, vai permitir ao visitante desfrutar da qualidade ambiental e paisagística dos locais e de outros equipamentos existentes, como por exemplo o futuro Parque de Pesca de Rendufe.
De referir que estes locais serão geridos em rede, em parceria com os alojamentos já existentes no concelho, alojamentos que já contam com uma elevada taxa de sucesso. As Casas da Quinta Pedagógica de Pentieiros, a Casa do Cuco e a Casa da Floresta são alguns dos exemplos do sucesso deste tipo de projectos.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Comunidade Artística Limiana
Comunidade Artística Limiana é uma iniciativa de Daniel Moreira, criador do projecto Musica Profana, que pretende congregar numa associação cultural todos os conterrâneos que tenham paixão pelas várias artes (pintura, literatura, poesia, arquitectura, ilustração, música, etc). Porém, esta associação pretende ir mais além e assumir-se como futura promotora de uma agenda cultural que, em conjunto com a Câmara Municipal, possa ir de encontro aos gostos e aspirações de uma geração de limianos cujos horizontes alargam-se exponencialmente e consequentemente exigem uma oferta alternativa. É sobretudo uma comunidade que pretende usar a vila de Ponte de Lima como palco de actividades várias. Esta Comunidade Artística Limiana é também um grito de resistência a uma certa apatia e desânimo por parte de jovens limianos que cada vez mais têm consciência da necessidade de uma sociedade cada vez mais cultural. Ponte de Lima tem uma taxa de juventude interessante e activa e esse é o maior sinal de esperança para o Centro histórico de Ponte de Lima que se desertifica. O centro histórico atrai essa juventude. É necessário que a Câmara Municipal esteja aberta a qualquer iniciativa deste género e crie sinergias e condições para a fixação desta juventude que acredita numa Ponte de Lima como epicentro de uma nova realidade cultural que os orgulhe. Basta ter como referência a Cidade de Santa Maria da Feira, que apesar da sua reduzida escala, consegue manter uma agenda refrescante e atraente para vários públicos. É notável o esforço da Câmara Municipal na dinamização da agenda nos meses de Verão, no entanto esse esforço deve ser complementado. A futura Biblioteca Municipal manter-se no centro histórico é uma óptima medida que precisa de ser seguida por outros equipamentos que atraiam jovens como centros de estudos, casa de juventude, galerias de arte, alojamentos, parque de campismo, praia fluvial renovada como área de lazer e desportos de verão. Transcrevo a mensagem dirigida aos limianos por Daniel Moreira através da página da Comunidade Artística Limiana no Facebook:
"Recolha de trabalhos em qualquer género e em formato digital, de forma a poderem ser publicados numa edição online e impressa. Só conseguirei levar este projecto para a frente se colaborarem comigo. Não estou com muita paciência para andar sempre a pedir porque isto é uma oportunidade que estou a dar sem cobrar nada em troca. Se querem ver o vosso trabalho divulgado no nosso meio e não só, por favor colaborem. Se não conseguirmos que haja uma união à volta deste assunto já, nunca vamos conseguir mudar as coisas em Ponte de Lima.
Esta publicação pode servir para chamar a atenção da sociedade limiana para o facto de haver quem ainda se aventure e queira usar a Arte como forma de expressão, mesmo sabendo que é difícil vingar. Mais difícil é quando na própria terra ninguém conhece as suas capacidades e o seu trabalho. Não devia ser este o ponto de partida?
Isto interessa a todos, não só a artistas, porque estamos a falar da possibilidade da criação de uma associação cultural com espaço para exposições, concertos, workshops, etc. A falta de uma programação cultural moderna e contemporânea é uma realidade. A Câmara é limitada na sua programação, todos sabemos disso e todos queremos mais! Assim sendo, uma associação cultural em parceria com a Câmara Municipal pode muito bem ficar responsável pela agenda cultural da vila, ficando a cargo da Câmara a continuidade do que já existe.
Espero receber notícias vossas neste email: cal4990@gmail.com
Daniel Moreira "
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Paisagens (I)
Este postal é curioso por retratar uma paisagem actualmente encoberta pela densa mancha arborizada da Avenida dos Plátanos (felizmente). É uma fotografia do princípio do séc. XX como denuncia a juventude dos Plátanos.
-Na cerca murada do lado esquerdo encontra-se o quintal onde posteriormente construiu-se o Mercado Municipal.
-O centro da fotografia é ocupada pelos terrenos pertencentes ao Palacete Villa Moraes. O pomar que deu lugar ao Hotel e Centro Ibérico era formado por uma sólida cerca gradeada pontuada nos cantos por pequenos miradouros. Apenas resta actualmente o nicho religioso voltado para o palacete junto à estrada e resultando num infeliz enquadramento. Porém, é uma fotografia que relembra a posição hegemónica do palacete na sua relação com o rio. Não é difícil imaginar o impacto que provocaria para quem entrasse na vila por via fluvial. Era um edifício que procurou implantar-se numa posição altiva libertando as vistas para a paisagem a norte e criando um claro percurso de acesso ao rio.
-De notar as torres laterais da cerca que foram reduzidas à metade da sua altura. Procuravam, em conjunto com a volumetria do palacete, estabilizar a escala de todo o conjunto. O piso demolido das torres era constituído por elementos de ferro e madeira, pelo que a sua degradação aliada à mudança de proprietários ditou a sua demolição. No entanto, este pormenor foi esquecido na excepcional recuperação recente do palacete.
-À direita da fotografia encontra-se todo o conjunto do Convento de Santo António e Ordem Terceira de S.Francisco e o recém-inaugurado Teatro Diogo Bernardes.