


Passados três anos da conclusão da A27 (Viana do Castelo-Ponte da Barca), o impacto desta grande "cicatriz" não foi minimizado. Causando fortes danos visuais na envolvente verde da vila, torna-se urgente traçar estratégias que suavizem esta escarpa.
O projecto prevê a ampliação da Igreja de duas naves para três, repondo simetria. O programa da nova nave é acentuado por um absidíolo tronco-cónico que alberga a pia baptismal, e que se adiciona ao perfil do conjunto.
As novas coberturas das naves principal e colateral esquerda levam tectos de madeira abobadados, realizados através de cimbres que se cruzam com as asnas. O tecto da nova nave, realizado também em madeira, articula-se com as paredes em betão branco através de uma cornija em alabastro que permite manter uma ténue iluminação do interior. Pelo exterior mantém-se uma continuidade do betão branco e do alabastro.
O arranjo da envolvente, consolidando o adro de granito e integrando a escada, reforça as estruturas espaciais definidas pela fachada da igreja e pela casa e muro vizinhos.