quarta-feira, 9 de abril de 2008

que futuro?






O edifício da Transformadora Industrial do Norte (preparação de minérios), há vários anos ao abandono, espera por uma revitalização que dignifique a sua história. O imóvel, pela sua qualidade arquitectónica, localização privilegiada no lindíssimo Largo da Freiria e jardim anexo carregado de potencialidades, assume-se como uma oportunidade dinamizadora que a vila de Arcozelo não deverá subestimar.

7 comentários:

Anónimo disse...

Tenho 43 anos e sempre conheci aquele belo edificio em ruinas. Esteve a venda por 300 mil euros. Parece que foi vendido aos proprietários do Restaurante Açude.
:-(
PVL

andré rocha disse...

coloquei este post com um leve pressentimento de que alguém me diria já um destino para este edifício. Imaginava outro destino; algo que pudesse exaltar culturalmente a memória colectiva desta indústria do passado.Aguardemos..

Anónimo disse...

Tou a ver que o Arquitecto pensou num museu da história do minério.
Também eu, porque vivo mesmo em frente a este belo edificio, já tinha pensado num destino, um pouco diferente.
Passar a Escola Primária que fica ao fundo da Avenida que dá acesso ao Largo da Freiria, para este edificio e demolir a Escola Primária, rasgando assim a avenida até à estrada nacional.
Qual é a Sua opinião ?
PVL

Anónimo disse...

Estou completamente de acordo com o André. É um edifício cheio de história e potencialidades.

Infelizmente em ruínas e ao que parece envolto num imbróglio em relação à posse do mesmo que o remete para o estado actual de ruína.

andré rocha disse...

Não pensei propriamente no museu da história do minério embora ache que este edifício deva ter um papel cultural que possa gerar uma nova centralidade nesta zona histórica de Arcozelo e que possa interagir com os fluxos turísticos gerados entre margens. A zona de Além-da-Ponte e Freiria merece entrar no circuito turístico mas para isso é necessário pólos dinamizadores. Em relação à escola primária, de facto esta avenida parece-me ter sido rasgada com uma ambição idêntica à avenida António Feijó; a de organizar uma nova expansão urbana. A realidade é que as expectativas geradas quando chegamos ao topo da avenida não se concretizam. Talvez merecesse uma finalização com um equipamento relevante. No entanto penso que o abrir a avenida para a estrada nacional talvez tornasse demasiado permeável ao trânsito o Largo de Álem-da-Ponte, que neste momento prima pela tranquilidade. Actualmente e escola funciona como um filtro que protege do trânsito rápido. Um estudo cuidado determinaria os prós e contras dessa intervenção para esta zona detentora de uma genuinidade urbana que a torna sensível.

Anónimo disse...

a escola está localizada onde por ventura iria se situar a estação de comboios de Ponte de Lima, a linha passava onde actualmente passa a estrada nacional...

andré rocha disse...

já tinha tido conhecimento desse facto. Decerto a avenida foi criada como apoio a essa futura "porta" de entrada na vila. A estação de comboios funcionaria como acontece em Aveiro com a avenida Lourenço Peixinho em que é rematada no final pela estação. No caso desta avenida de Arcozelo as expectativas sairam frustradas com a não concretização da linha de ferro, daí o seu carácter pareça fora de escala para as reais necessidades.