terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
A poeira e o Areal
Com a chegada do tempo seco e quente o areal começa a mostrar os sinais de inadequação à sua função actual, altamente prejudicial à qualidade do ar de toda a zona ribeirinha. É uma ironia que contradiz com o desejo de tornar o Passeio 25 de Abril um local mais aprazível e um cartão de visita para qualquer turista.
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5 comentários:
Hoje ao olhar de cima da Ponte Medieval a poera no ar já era visivel
em toda a frente ribeirinha. Parece coisa do terceiro mundo!
O que nos diz faz todo o sentido.
Nos meses de verão vai piorar.
Rosa Costa - Ponte de Lima
As obras no passeio abriram uma nova e improvisada "rua" no areal...
Continuo a achar que se fazem obras temporárias sem olhar com profundidade para o verdadeiro problema que é o actual areal/parque de estacionamento, e circulação automóvel dentro da vila.
Sem dúvida que o facto de o Passeio 25 de Abril encontrar-se em estaleiro de obras e o areal servir de desvio de trânsito contribui para o agravamento desta situação. No entanto, independentemente deste facto, este era já um problema dos anos anteriores em meses de Verão. Quem sabe a autarquia não desperdiça esta óptima oportunidade dos mini-polis anunciados para devolver o rio à vila.
...devolver o rio à vila não implica necessariamente acabar com o estacionamento no areal, aliás acabar c/ o estacionamento no areal pode acarretar a médio/longo prazo ao estrangulamento da actividade comercial e turística na parte velha da vila. Pergunto-me eu, onde irão os naturais das freguesias circundantes e os milhares de turistas estacionar os seus respectivos veículos se for por diante a ideia megalómana de aumentar a cota do açude e desta forma tornar parte significativa do areal numa marina ou coisa parecida?por acaso algúém se lembra qual o motivo que presidiu À construção de um açude a jusante da vila?!...a questão da poeira resolve-se de uma maneira extraordinariamente simples, mas dispendiosa é certo...aspersão móvel com gotículas, por exemplo c/ um Joper;criar barreira amovíveis nas tais ruas que se formam no areal, por forma a diminuir a velocidade de circulação dos veículos, ou implementar uma taxa residual de alguns cêntimos que de alguma forma possibilite a manutenção mínima [esta é politicamente incorrecta logo em época de eleições!!]. Dada a escassez de parques de estacionamento na imediações na vila, e mesmo dentro dela, não vejo outra alternativa...mas uma coisa é certa, a vila não está de costas voltadas para o rio!quem parece estar de costas voltadas para o "Lethes" são todos aqueles que se esquecem da beleza que o mesmo ainda hoje propicía! Perguntem aos comerciantes da vila se estão dispostos a abdicar do estacionamento, faça-se uma consulta pública, se é que há coragem para isso!...
Oh ovinho :D já te expliquei isto!
Temos o parque da Guia e da Expolima onde podem muitos dos carros ficar, lamentável é, que não se obrigue a ir para esses locais aos fins de semana que é quando tudo isto é mais grave, ou nos meses de verão.
É deprimente de ver como se pode observar na montagem de sobrelotação que o André aqui colocou, num post mais recente.
Só espero que quando estiveres a passear com a tua família pelo passeio 25 de Abril não venha um gnu fazer rali para o areal ou circular lá como já tantas vezes vi a velocidades pouco inteligente e saudáveis para todos.
Ver a nossa Vila da Ponte Nova ao domingo é deprimente!
Espero que resolvam isto logo!
Quanto aos comerciantes do centro da Vila, te digo, que já muito têm perdido mas não devido ao estacionamento até porque para que tenhas uma ideia, se bem te lembras a rua de Souto e a Cardeal Saraiva só tiveram a ganhar com a retirada do trânsito ali. Os três parques criados na vila rapidamente levaram com umas matrículas que acabaram com vários lugares. Não existem já parques reservados para a autarquia e outras entidades? Porque é que permitiram tal se esses parques, julgo eu, terem sido construídos para retirar estacionamentos do centro? Temos o parque das finanças gratuito mas já com matrículas suficientes, o do mercado lotado, o que fica ao pé dos bombeiros idem, quando fica mesmo por baixo de um parque reservado do Munícipio, mais os outros dois que aqui referi.
Penso que os turistas que cá vêm, como tu não se importam de caminhar um pouco para chegar ao centro e livremente disfrutar da paisagem limpa e circular tranquilamente pelas veias centrais da vila.
Vejo que te tornaste assíduo neste blogue que te mostrei ;)
Como é que não te haveria de confundir com um Limiano :)
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