quinta-feira, 9 de abril de 2009
Alameda S.joão
A Câmara Municipal de Ponte de Lima anunciou a revitalização da Alameda de S. João. Uma medida que já se assumia mais urgente do que a actual intervenção no Passeio 25 de Abril. A Alameda de S.João sempre foi a "irmã" pobre da Avenida dos Plátanos. A sua actual vocação como acesso obrigatório à Expolima acentuou a sua degradação mas também retirou esta alameda da sua condição periférica e sombria. Aproveitem-se as sinergias das correntes obras de repavimentação do passeio, melhorem o acesso do Largo da Feira a esta alameda, novos candeeiros e recuperem a linha de arvoredo bastante degradada. Julgo que existe alguma beleza a ser redescoberta.
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6 comentários:
É uma boa noticia . Gostaria que o autor deste excelente espaço de comunicação (blog),nos falasse do espaço verde da alameda - os quintais abandonados e antiga escola António Feijó . Não podiam criar ali um 'corredor verde?'
Luis Soares Ponte de Lima
neste momento o que me preocupa é a salada russa do mobiliario urbano de pdl vasos de madeira, candeiros de um estilo ouros doutro, sinaletica com dourados, mupis modernos, será que na camara não sabem que existem designers de mobiliario urbano?todo o mobiliario urbano deve ter o mesmo estilo feito dos mesmos materiais ate a mesma cor.
É um facto que a ideia de desafogamento espacial a que estas obras se propuseram, ficou um pouco comprometido visualmente com tanto mobiliário urbano a separar a via dos automóveis. Espero que a Câmara aperceba-se desta questão e encontre alternativas. Uma das vantagens destas obras é notória no Largo de Camões com uma clara aproximação à ponte e à paisagem da outra margem. A questão da entrada na ponte também melhorou embora desde a reformulação do Largo de Camões em 1929 que a ponte medieval perdeu uma entrada bem desenhada. O reverso da medalha é a eterna questão areal que fica sujeito a um esforço redobrado.
Em relação aos quintais que confrontam a alameda de S.João, estes devem ser os terrenos mais expectantes no centro histórico! Cheguei a conhecer um plano de prolongamento do estacionamento adjacente à expolima para estes terrenos. Em breve publicarei algo sobre esta questão.
Há muito foi proposto o prolongamento da via que atravessa o Largo de Camões até à zona de S.João. Inplicaria deitar abaixo duas casas, mas não há nada sem sacrifício. O que não tem jeito é o empedramento de toda a Alameda de S. João com o mesmo material e o relegar para o terreal a ligação de S. Joao ao Largo de Camões por uma quingosta entre a Casa da Água e o Adro da Capela de S. João. Mantem-se os designíos do dito Conde d'Aurora de não permitir uma entrada digna em Ponte de Lima pelo seu lado nascente.
...confesso que a minha condição de turista acidental da vila, condição que aprecio de sobremaneira, me leva a crer que para nascente da Praça de Camões já não existe vila! pergunto-me a mim mesmo se o S.João merece tamanha desconsideração!...o pormenor dos candeeiros reparei só mesmo este fim de semana enquanto deambulava pelas ruas!!...mas relativamente aos espaços para lá da ponte medieval, não será que as próprias forças vivas dessas bandas: os comerciantes [a alma desta terra], não terão uma quota parte de responsabilidade pelo semi-abandono a que está relegada esta porta de entrada?...nem só de medidas avulsa [sobretudo em ano eleitoral!] por parte da edilidade vive uma terra!...
Sem dúvida que este espaço expectante é um desafio que requer um tratamento imediato! Mais do que isso, poderá ser neste local que se desenvolverá a "cozedura" de alguns espaços importantes da vila, assim como para a zona da expolima. Mais do que um arranjo físico, ambiental e programático (esperemos que a futura intervenção nesta zona não se limite a uma operação de cosmética...), deveria-se aproveitar esta oportunidade para repensar o tratamento do areal tantas vezes apregoado como importantíssimo, nomeadamente a extinção do parque automóvel desse espaço, feito que seria notável para a consecução de um espaço realmente mais qualitativo com repercussões para toda a vila, reconquistando a relação entre o núcleo urbano e o rio (temos como exemplo bem próximo Viana do Castelo e todo o tratamento da margem ribeirinha; se bem que com outra escala e carácter).
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